domingo, 13 de fevereiro de 2011

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A raiva ainda continua forte, minhas mãos manchadas de sangue , suam sem parar, os cabelos provavelmente desgrenhados se encontram com as lágrimas do rosto.Choro compulsivo,sentimento de culpa, só que no exato momento ele passa para : ALÍVIO.  A maior besteira possível havia sido feita .
Na visão dos outros, um assassinato a sangue frio, mas não tinha sido proposital apenas um acidente de percurso, será que dava pra viver depois de uma hora sem respirar? Aquele corpo ressuscitaria? Bem , se não desse certo a solução seria fugir.
As regras acabaram de ser quebradas, mas quem foi quebrá-las foi ela primeira ...  Se você não se encontra “falecida”, que atire a primeira pedra, ah! Você não pode. Os batimentos pararam.Depois de alguns minutos agonizando aos meus pés. É.  Já morreu.

O sonho , se escorre por entre os dedos e o cadáver dela esta jogada no canto esquerdo da sala de jantar.Ainda continuo meu jantar italiano acompanhada com o meu Gim vermute, sentada no teu lugar.Como se nada tivesse acontecido. Logo após um infarto “provocativo”, desculpa mais eu tinha que te matar primeiro pra depois te matar dentro de mim.

2 comentários:

  1. Nossa, guria, que texto forte hein. Sempre temos que sacrificar o que nos aflige, por dentro - acredito que não apenas, fisicamente. Será mesmo que a morte física ameniza o que no peito ainda dança? Acho que só o tempo diz.
    Beijoca!

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  2. Nossa, texto forte e com sentimentos gritantes!
    Gostei muito! Voltarei mais vezes aqui tb Gabriele, seja bem vinda ao meu blog tb! bjs***

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