quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Luiza...




Luiza, um raio de sol na minha vida, noiva, linda, mulher e amante. Minha desde o primeiro momento em que a vi, em que te encarei face a face, como no colegial a canção segue e o ritmo também, era hora de nos despedirmos, não vais agora querida, já era cedo, ou melhor, muito tarde...


 A batida dos teus pés no chão, sempre firmes, o balançar dos teus cabelos em um Chanel, loiro, lindo e perfeitamente simétrico, teu desenvolvimento habitual. Mas assim tu vens sem me ver, deixa eu te invadir, deixa eu te abraçar e deixa eu perder teu tempo.  Hei Luiza, acorda amor!

Olha para a vida, para tua luz, me de sua mão, tua boca, tua forma, teu ser. Preces e rezas para ela. Oferendas e mais presentes a Luiza, minha deusa, meu céu, meu mar. Estávamos unidos, tão unidos que... Acabamos perdidos.

Tudo que Luiza me proporcionou, foi exatamente como ela me prometeu ... Cinco horas de amor e um coração partido. Seria um adeus definitivo? Quando acordei, ela já não estava mais lá.

Luiza, o vendaval, a brisa que eu achava que (re)conhecia, me levou tudo. 
Qual era o grande problema dela? Ela era minha versão feminina só que menos puta e tinha aversão a relacionamentos. Dizem que os opostos se atraem?


E foi desta vez eu desisti de você, e como diz o ditado: tudo que vai volta!



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Particularidade

Mudança é uma coisa ótima, elas agem de acordo com o acaso, o caos e a coincidência se encontrando no meio do universo. Mas eu sou péssima para mudança. Reajo de uma forma inexplicável, apenas não sei me adaptar ao diferente, ao caos do dia-dia, ao barulho, a falta da rotina e cada vez mais as coisas se tornam nostálgicas e sem graça.

Mais dentro de alguma destas mudanças, me descobri sem padrões para amar, sem receios de errar e com uma incompatibilidade de resposta inigualável. Dezembro chegou e junto dele novas esperanças, novos caminhos e a verdade é que o mistério vem junto e acoplado com o cheiro de chuva molhada que invade todos os poros do meu ser.  

Me refiz em mil e vi que nunca é cedo para descongelar o coração de pedra que antes me habitava. Mesmo ele sendo tão quente como a lava de um vulcão com os amigos mais próximos. Uma antítese, se não fosse mentira de minha parte. Prefiro acreditar que sou uma pedra e que fomos [“atraídos justamente pelo desconhecido, pelo que a gente não é.”] by : Camila Paier

Nunca em tempo algum uma criatura tão indecisa (em certo ponto), em cima do muro habitou, pois é mesmo com todas as decisões tomadas a ferro e fogo, me encontro aqui, lutando por uma conjugação que não seja nós, é sim o eu no presente e no futuro mais que perfeito, esquecendo o tu no passado bem distante, porque não adianta querer se não posso ter. Até mesmo com um talvez eu fui feliz, e você não sabe o quanto.  A mágica e a farsa acabaram e já era hora de voltar à realidade perturbadora, que eu criei por você. 

E com esta frase termino meu post: O ser humano é muito particular. Consegue ser feliz até mesmo com um talvez.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Será que ela (e) evolui?

Duas coisas que não combinam... Eu e você em uma sala fechada!Com um ritmo afobado e uma espera delongada. Duas coisas não se batem... Eu compulsiva, você transitório cada vez mais!






O que está pra acontecer, será sorte do destino? Arrumadinho dos Deuses? Ou seria a junção das constelações em um momento milenar? Ou em último caso, minhas preces haviam sido atendidas.
E fique sabendo, você mocinho, que te conhecer é mais enigmático do que eu previ...
Ela tão jovem, bonita, bem sucedida, cabelos lisos até os ombros e um sorriso de dar inveja a muita gente... Cheia de rapazes na “disputa” pelo seu amor, foi se apaixonar logo por quem? Um latino americano, que faz música com um sonzinho barato por onde passa, intitulado como handsome. E que good-looking!
Ele como sempre não me dava bola, super gato, SOL-TEI-RO, divertido como poucos que encontrei até hoje; Uma pele bronzeada pelo Sol do meu lindo Brasil, muito sensual e eu apenas como uma de suas “borboletas”.  É nem tudo é perfeito. Mas as coisas estão prestes a mudar...
E aquela tal história: Querer e NÃO poder!


Uma surpresa estar por vir nesta história tão prosaica (ou não ). Fique ciente handsome, que estou disposta a novas experiências, novidades e sem algum efeito colateral no produto final viu!

Mas o que ela busca desesperadamente nele? Um porto seguro, alguém pra abraçar é dizer que é dela, busca também um lindo romance não importando se será ou não com fulano ou sicrano ou até com ele mesmo, um curto rol de relatos novos, o anseio que tudo estará bem e acima de tudo sempre estar dois passos à frente de TUDO! Principalmente do que ele pensa sobre ela.
Agora mais uma pergunta pra desencadear toda a operação... O que ele busca? Reparar as coisas quebradas que aconteceram recentemente (corações, vida amante e se divertir com os amigos toda sexta e always curtir a nigth) buscando o mais doce da vida, apesar de todo o trabalho duro durante a ruína da semana. No final de toda esta equação ele nem pensa e sonha na sua borboleta...


No decorrer dos dias, após muito penar, percebe que tudo o que faz é em vão, que o plano que traçou não era pra ser e não está feliz com o gosto amargo da vida, mas onde procurar aquilo que lhe falta?A procura de uma "salvação", bem debaixo da sua sombra, está ela, louca e atroz pelo seu amor. Mais é aquela história, querer e não poder! É o tudo ou NADA! Será que eles evoluem? 



O quão perigoso será está história? Nem ele, muito menos ela tem pressa para o final desta epopéia. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A parte que me falta

Faz anos na verdade, quase uma década que não nos falamos...




Ainda assim te imagino como meu menino [e te procuro por entre a multidão S E M P R E ]. Na minha memória tudo se aloja como na nossa última conversa. Você me dizendo que me amava e que iria se casar comigo e eu apenas rindo e olhando para aqueles olhos cor de cobre por trás dos óculos; Apenas te pedi que desse tempo ao tempo e ...
Paguei muito caro, por você, pela minha bobagem e acabei te perdendo. Mas... Me chame agora meu bem eu estou pronta, me de um sinal que eu atravessarei  toda a trilha que tracei. Sim eu estou pronta só por você meu menino!
Por você prometo buscar novos caminhos muito maiores, derrubo o murro de Berlim e faço o (extra)ordinário!

Sinto saudades. Muita. É

Já não me lembro do teu cheiro, da tua voz e não sei onde estas.

Começa a cicatrizar, mas não significa que parou de doer. É preciso muitas tequilas pra terminar o ano e recomeçar sem doer. Fim do mês e venho atravessando vários ciclos e continuo te esperando em algum lugar , em alguma vida ou alma. 

Mas hoje DOEU e é porque a parte que me falta, tá aqui.
  




            [Não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa  
que não terminamos ontem..]

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Com sua licença!


Sinto tua falta, teu amor carinhoso,a tua cumplicidade e principalmente teu abraço. Tu que partistes meu caminhar singelo me fez crer que o que era para sempre não foi e acabou tornando-se um simples amontoado do mar. Na realidade, foi uma ressaca de ilusões ...
Sinto uma falta tamanha de quando eu não sabia de nada ou melhor de tudo! É você, que antes tomava meus dias, minhas tardes e noites com teu olhar soturno, ah como me lembro de ti do jeito que for. Nossos caminhos entrelaçados pelo destino se uniram sem mais nem menos e nada vai mudar o que você me fez crescer, tuas experiências que me fortificam são mulharas que eu ergui em um mundo tão pequeno. 
Nossas confissões desgarradas, meus segredos mais secretos tudo que me compõe você soube de tudo e mais um pouco ... Foi assim que levei a nossa vida!

E só de pensar em você já me faz tanto bem (8)


Mas agora com ou sem sua licença vou cuidar de mim, do meu coração e desta mania torta de amar e querer e esperar sempre mais e mais! Certamente vou ser mais feliz....

sábado, 6 de novembro de 2010

Inebriante - 2º parte




Não nós falamos até o final da música, estava tão envolvida no balanço do seu corpo, não queria estar em outro lugar, que não fosse ali, ele puxou a conversa na verdade, poucas frases. Foi ainda refletindo sobre esses assuntos, com os olhos também vidrados no homem, que eu deixei levar. Dançamos. Muito. Movimentávamos conforme o improviso, se cheirando à medida que seus corpos exigiam. Éramos rápidos, na pressa angustiada do pleno conhecimento. Em poucos minutos aquele homem desconhecido, tinha me seduzido de uma maneira desconhecida. Pareciam os dois destinados ao encontro daquilo, e para mim, o bar com poucas expectativas era agora uma revelação. Dançamos. Mais. Com gosto. Pressionada ao corpo sensual do outro, tendo a certeza de que era mesmo diferente. Respirava ofegante a cada vez que o sentia emudecer frente a sua sensualidade. Nessas horas tinha medo, pois o meu domínio desaparecia. A noite estava acontecendo “tranqüila”, cheia de amasso antes das perguntas. Foi ele quem começou, indagou perto do ouvido provocando leves calafrios. Eu sorri e aceitei o convite.                                                                                                           
Fomos para a casa dele animados, antecipando os momentos de descontração. Era quase 4 da manhã quando ele abriu a garrafa de champagne, no loft bem localizado, de frente para praia. A janela panorâmica que dava acesso a vista bem esplendorosa. Fechei os olhos e imaginei a minha vida daqui a cinco anos com aquele rapaz, dois filhos e uma felicidade inexplicável, ainda estava vislumbrando essas cenas quando senti as mãos fortes dele tocarem meu pescoço. Apertei mais os olhos, tentando manter as sensações bem fixas, em minha mente. Ele avançou mais um pouco com as caricias, plenamente consciente da rigidez do meu corpo. No inicio desviei do carinho, pedi um pouco de paciência afinal tínhamos acabado de nos encontrar. Ele concordou e apenas deu de ombros – ainda com o sorriso entre os lábios – e me ofereceu uma bebida aceitei. Estava precisando de um estimulo para o que viria. De repente senti perdida e confusa. Não estava mais segura com os olhos do moreno, como se ele não fosse o mesmo de outrora. Ele entrou novamente na sala carregando as duas bebidas. Pareceu surpreso quando eu entornei o copo, senti um gosto estranho, mais continuei sorvendo o liquido com avidez. Fiquei tremula de um momento para outro, estaria nervosa? Ou tinha algo na minha bebida? O moreno perguntou por que eu estava nervosa, se gostaria de remarcar aquela ocasião, nas palavras dele: deixar para a próxima. Me deixaram sem chão. Toda a fantasia se desfez de forma rápida e devastadora. Fragmentos de lembranças estenderam-se e fixaram-se em minha mente. Outros homens, nenhum diferencial. A ela, o dominador era agora como esses todos. Comecei a chorar, odiando o bar imundo a que fora, pelo homem, por si. Com a situação toda, ele ficou sem saber o que fazer. Propôs outra bebida, que eu aceitei. De costas pra mim, voltei pra lucidez. Errado. Sim. Tudo o que viria era torto. Mas e o prazer nisso? Não poderia ser compensatório? Pegar, ceder e ter? Não me faria feliz, física e psicologicamente?                      
Levantei e fiquei de costas pra ele procurando algo na minha bolsa, ele virou, antes mesmo de trazer pela segunda vez os copos, senti uma picada no pescoço; bem por onde a mão esquerda dele acabara de me tocar. Logo depois uma dormência esquisita nos olhos e a sequidão na boca. Foi assim que acordei. Ainda com algumas mesmas sensações.                                                                                                           
Lembro de alguns flashes da noite anterior, ele me carregou pra sua cama ao perceber que todo prazer infinito que a preenchera horas atrás, findara. Que sua intuição estava certa. Aquele D.Juan barato tinha me seduzido provavelmente com a famosa Boa noite cinderela (um coquetel de drogas que dopa as vítimas de seqüestro e abuso) Era mesmo o seu quarto, mas com modificações. Percebi que estava presa com algemas, fiquei desesperada. Ele tinha me algemado na cama com um pano, a cama toda forrada de um plástico que se tomava boa parte de quase todo o piso do quarto. Tive medo. Meu estômago ardia, como que entupido com algo indefinido. Não estava totalmente lúcida. Diante de todo medo ele ainda continuava me entreolhado, decidindo o que iria fazer com sua nova vitima. Tentei erguer o corpo, mas experimentei uma dor cruciante por todo o abdômen. Balbuciei algumas palavras incoerentes, primeiro educadamente, para depois tornar-se violenta. Estava cansada e machucada, tentando entender como perdera o controle. Ele atingiu o clímax ainda rindo, sem nem ao menos tocar meu corpo, mas apenas estimulando o seu e me fitando de longe. O prazer incendiou-lhe por completo. Ele gemia e gargalhava, enquanto eu tentava me acalmar. Talvez o moreno estivesse em busca de sexo, um estranho e nunca visto antes, mas ainda assim: sexo. Pensei como escaparia dali. Pensei em ir até a cozinha, pegar uma faca ou qualquer instrumento cortante. Mas estava presa naquela cama. Lembrei que tinha um estilete na minha bolsa, e por sorte, olhe pros meus pés e vi que minha bolsa, estava a poucos centímetros, na mesa de cabeceira do lado esquerdo da minha mão. Esperei ele sair do cômodo e soltei um pouco o nó da “algema” de pano. Sabia que se ele descobrisse minha tentativa de fuga, me castigaria ainda mais. Após alguns segundos ele voltou e viu a minha tentativa frustrada, eu entendendo que morreria de todo o jeito, simplesmente chorei, ele sentou perto de mim afagou os cabelos, murmurando palavras - para mim -, desconexas. Perguntei se teria direito de saber o motivo de tanta maldade e ele respondeu da relação domínio-controle e isso tudo era.
À medida que o sol descia (provavelmente o crepúsculo), esse ritmo diminuía e meu medo só aumentava, e o moreno assistia a tudo petrificado. Acho que ele ficou com medo de ter cometido algum erro de julgamento, de que talvez este fosse realmente especial. Então, ele levantou-se calmamente recuperando-se da entrega ao prazer, e dirigiu-se a cozinha. Já tinha organizado previamente todos os materiais que usaria. Despido de qualquer consciência pegou seus instrumentos e voltou ao quarto com uma faca na mão convicto de sua decisão.                                                                                     
Era o meu fim e não foi preciso repetir.


(Decidi coloca-ló em duas partes apenas)
Escrito em Outubro/2009

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Inebriante



Acordei ás 15.30 horas, cansada, exausta e toda machucada pra dizer a verdade. Não me lembrava absolutamente nada da noite anterior, a única recordação era que tinha saído com alguns amigos pra uma festa na sexta à noite e acordei doze horas depois, acordada numa cama bagunçada (que por sinal não era a minha). Esperei alguns minutos para me situar onde estaria, será que tinha ido pra casa de algum amigo?Ou teria encontrado alguém na balada e saído direto pra sua casa?! Levantei da cama cambaleando e me deparei com um desconhecido na porta do quarto me olhando, tomei um susto, o tal desconhecido me deu um leve sorriso e logo reconheci que em meio a um turbilhão de sentimentos era o sorriso final naqueles lábios vermelhos, automaticamente uma onda de medo me invadiu.                                                                        
Sempre gostei muito dos livros de Sidney Sheldon (autor americano), e sempre tive um fascínio pelas suas obras, instigante até o extremo e via naquele rapaz a descrição perfeita de uma obra americana.                                                                                
A dança, sensualidade, olhos nos olhos e suspiros. Seus passos eram sincronizados, tudo nele fluía em perfeita harmonia, até aquele momento meu uísque estava pela metade e eu já me sentia alterada, estava louca pra chegar perto daquele rapaz que tinha as qualidades necessárias pra ser minha companhia. Via nele a possibilidade, uma chance para a felicidade que tanto almejava, Ele era alto. Não exageradamente alto, mas com certeza tinha mais centímetros que o comum, e isso era muito atraente, queixo firme e testa larga, cabelos escuros, corpo musculoso. Eu uma mulher, de 1.70cm uma mulher de seios firmes, olhar inebriante e boca quente, em um vestido pouco costurado e alguns brilhos durante o caimento, ele também me olhava timidamente                                                                                                                         
Tomei o resto de uísque single malt (é o tipo mais raro e caro de uísque, destilado exclusivo de cevada) na mesa do bar e criei coragem pra chegar perto daquele homem, tenho plena confiança que ele tinha percebido os olhares fumegantes que tinha lançado enquanto ele dançava. Cheguei devagar, lenta e precisa a música que tocava na hora era uma salsa - uma dança latino-americana – tinha tido aula de salsa há uns três anos antes e sabia que não teria dificuldades em acompanhá-lo. Ficamos os dois, no ritual básico do processo, ambos desempenhando silenciosamente seus papéis. O meu olhar ousado, no ritmo da música fluía e confirmava a aproximação lenta do sujeito. Ele chegou como todos os outros, me encarando firmemente. Ele sorriu levemente e com um pequeno gesto, levantou sua mão me chamando pra dançar como em um lampejo peguei sua mão, cheguei bem perto do seu pescoço e senti seu perfume inebriante.




Continua nas próximas postagens! 
(Este conto é divido em duas partes ou até três queridos leitores)



domingo, 31 de outubro de 2010

So excuse me while i fall for you!

Muito mais! (continuação)

Você se aproxima, meu desejo é te agarrar, mesmo sem saber teu nome, meus instintos aguçados vêm a tona: tato, olfato, paladar e visão e audição já estão ligados pelo nosso primeiro contato. Fico nervosa-tensa e ao mesmo tempo feliz. Minha anotação mental: calma garota ele já é teu; Gesticule calmamente e seja “indiferente”.
Ele chega em uma das mãos com um Campari e a outra mão no bolso da calça.Olhar desajeitado e um sorriso nunca presenciado até então. Nossa primeira palavra foi um singelo OI, teu timbre de voz mais forte do que eu previa estremeceu todos os meus anseios, minha vontade de fazer à difícil foi por água baixo a única vontade que tive até o presente momento era jogar-me em teus braços. Nunca havia passado por esta sensação um rapaz conectou meu mais íntimo desejo em poucos segundos. Apesar de toda a movimentação e agitação ao nosso redor, sinto como se não houve ninguém por perto e a vontade fica cada vez mais incontrolável.
Preciso de sorte neste momento para não cair em tentação, não fazer uma besteira... Você me oferece uma bebida já que não tenho mais e te peço um Gim já que o meu Martini tinha terminado você pega e traz consigo também uma Vodkca.
Mesmo com toda minha preocupação, tento relaxar e observo que você quer saber mais sobre a minha personagem. O rapaz de força herculana chega cada vez mais perto do meu corpo, me chama para dançar ao pé do ouvido, hesito um pouco e acabo cedendo, nossos corpos aos poucos vão perdendo a distância e se aproximam mesmo com a batida eletrônica, o impulso e magnetismo ficam cada vez mais fatais. Você chega perto de mim de uma forma imponente e máscula. Sinto que não irei resistir por muito tempo e faço uma prece para que o que tiver de ser será!
Até então poucas palavras haviam sido trocadas, este teu ar de cigano alimenta sagacidade. Meu teor alcoólico alto, depois de alguns copos de gim fica mais visíveis... Começa a tocar Like a G6 e me solto. O momento se aproxima isto é notável. Alguma música começa a tocar e sedução vira meu sobrenome. Vejo sua face de admiração e sinto que você entra no meu jogo. E como se ambos estivessem em uma “competição” eu querendo não ceder a teus encantos e você tentando cada vez mais me enfeitiçar.
De repente percebo que suas mãos estão em minha cintura e rapidamente sobem para meu pescoço (que é meu ponto fraco), teu envolvimento e tão grande com o meu corpo que por alguns segundos deixo me levar e quando menos percebo estou a poucos centímetros da tua boca, fecho os olhos e respiro fundo, o beijo aconteceu com uma sincronia absoluta e com uma pressa voraz. Você querendo descobrir cada milímetro meu e eu me envolvendo mais nesta tua dança de cigano, o beijo acontece por um longo momento, ali só havia eu e você, dois marinheiros em um mar nunca navegado a procura da felicidade.


Ao som de : Hesitate ( Steve Moakler)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Muito mais!

Fora da lei...  (Continuação)


Mãos suam a respiração começa a ficar ofegante e um desejo de mais poder me dominam.
Sinto calafrios e um imenso prazer apenas nas trocas de olhares, sinto que nossa comunicação evolui entre uma dança e outra mesmo que de longe... Eu muito tímida me reservo em um canto e fico a te olhar disfarçadamente durante um longo momento, sendo que do outro lado da sala você me olha de uma forma peculiar, exótica eu até diria...
Teus olhos de ressaca se misturam ao brilho das luzes multicoloridas você com um Campari em mãos exercita meu animal arisco e automaticamente pego um Martini bem forte para tomar coragem e chegar junto de ti...
Sinto-me poderosa com o micro-vestido dourado é um salto alto, todos me olham durante a festa, todos me cobiçam pra dizer a verdade não quero ninguém além de você minha rima rara.
De repente observo você chegando a passos curtos aquela cara de amante e uma beleza ímpar dos deuses gregos e uma força herculana!
Meus cinco sentidos ligados e uma sina de bons sentimentos nunca vistas... Teus traços de um jeito inverso se aproximam de uma personagem sedutora e muito perspicaz;

Preciso de sorte neste momento isto é muito mais...


Continua nas próximas postagens!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fora da lei...




Caminho em passos largos, como o culpado foge da forca. O sentimento ainda continua o mesmo, as coisas ainda não saíram da estaca zero, e você com aquela cara de poucos amigos fingindo nem me olhar exercita meu ego de predadora de uma forma inevitável me aproximando ao longo dos teus caminhos sinuosos.

Fujo de ti como o arco dispara de uma flecha a mais de 100 por hora. Mas meu sentimento  mais que impetuosos tendem a se aproximar cada vez mais. Atração, paixão, desejo ou seria apenas tesão? Creio que todos os sentimentos juntos e misturados em um coquetel com uma dose tripla:  tequila+vodca+rum ( mais uma pitada de loucura) se resumiria ao momento do meu querer para  ti mais que desejado ,deliciado somente pela tua aparência de fugitivo da minha lei.

Deleito- me sobre tua sórdida cara de gato selvagem, e me perco nas imagens é me retiro deste mundo e vou para um onde só exista o nós.  Meu querer incessante pelo teu corpo se contraria com o desejo de apenas “bons amigos” e tua cara de tentação me atiça a fazer coisas inexplicáveis longe de tudo.
Quem manda ter charme e sedução de sobra? A solução seria você se entregar de corpo e alma para mim; Sendo eu uma ariana torta... pode ter certeza gato eu não vou desistir de você tão fácil!


Continua nas próximas postagens!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Just words...

Me perco em palavras e sons,
Me perco nos meus sonhos e nos teus encantos.

Palavras matutinas se desgarram de minhas entranhas na riqueza dos teus encantos
Seria um cavalo ou um dragão alado que se mostra em meu sonho?
É tua forma se transforma em meu mais lindo devaneio;
Meus doces deleitos se configuram em tua veste solitária... Corrompendo minhas entranhas no mais belo ensaio!

domingo, 24 de outubro de 2010

É só amor



Já não sei o que dizer ou seguir, tua vida por entrelinhas é certo mistério que mergulha no escuro. Você veio como quem não quer nada me invade as entranhas e me fez um ser melhor, longe de egoísmos ou encantos já me dei pra você,mudei e fiz tua vida a minha vida. Faço o que com este coração bobo longe de você? Mais quero ficar com você e mergulhar neste teu olhar querendo sempre mais do teu amor. Tu me invades de uma forma seu bobo, você veio e me transformou em tua presa e eu tua lebre indefesa. Mais você é a única exceção  dentre todos.
Deixei de lado família, amigos e eu mesma pra te seguir . E eu te levei deste lugar chamado : real  e sei que você teve medo que não desse certo mas o amor existe e te levei pra você ficar comigo e não me interessa nada além de você aqui.
Te peço que agüente firme e que quando vierem tempestades te segura na minha mão, para andarmos juntos nos dias de verão.Quando vi , afastei todo o tormento e estava com o meu amor desarrumado. Dormi no teu colo e me permitir olhar dentro da minha vida Começaria tudo outra vez se preciso fosse recomeçar; Sonhe junto comigo e se permita amar tanto assim como eu te amo. Talvez aquele fosse só um pequeno eclipse antes de outro dia de verão; as coisas iriam melhorar my love...
Ao som de : It's only love (Simple Red)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E quem disse que crescer é fácil?


Perde-se sapatos, roupas, SONHOS, sorrisos, amizades e acima de tudo perde-se a inocência .E quando estamos firmes...estamos SOZINHOS!
Criança o ser mais puro de todos, sinto falta da minha meninice , do meu conto de fadas “perfeito” onde sempre encontraria um : “ felizes para sempre”, do meu avô colocando pra ninar todas as tardes, dos meus cachinhos na ponta do cabelo, do pique esconde com os meus amigos (que hoje me acompanham e me aturam a mais de 15 anos) , do colégio que era de manhã cedinho, dos meus vestidos de princesa, da minha não preocupação com o amanhã, apenas com o hoje é o agora para ser feliz.Mudei com as primaveras e os verões sempre ao sabor do vento.
Tanta coisas se perdeu no meio do caminho , tantas aventuras não compreendidas, amores ou melhor : O Amor que não foi vivido é isto me dói agora [ou doia pelo menos até um certo tempo], não tive coragem de te dizer o sim na hora certa e ele se foi assim como um sonho. (Uma ilusão imaginar você pra mim *após 8 anos eu acredito*)
Espero te encontrar daqui a algum tempo, te dizer o quanto você foi importante pra o meu amadurecimento de menina. E só assim  me perdoar de não ter dito o não* na hora certa.

*Não, eu gosto de você, na verdade eu te amo já faz cinco longos anos, não vai embora  sem se despedir.


Eu tinha uma vontade louca de mudar minha vida e apostar na tua até a última ousadia. (Cah Morandi)



PS. SAUDADES GRANDES M.Medeiros



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Amarela = SORTE



E me da uma felicidade, um êxtase, uma alegria incomum ao ver : borboletas amarelas. Praticamente um "DOCE" do mais saboroso tipo, apenas com sua aparição , mera que momentaneamente, transformam o meu dia em um paraíso, um lugar que mais parece tudo completamente blue...
Borboletas, ai sinceramente... Acho que fui ou serei uma delas nas próximas ou passadas vidas.
Lindas, leves, graciosas, uma pequena bailarina no ar *Mestre do seu espetáculo*... dançando ao sabor do vento...

PS. Minha pequena,leve amarela, meu sinal de "sorte eterna".

Escrita em : 20/02/10

domingo, 17 de outubro de 2010

Sentimental

Ao som de Morena ( Los Hermanos)

Veja bem meu bem... Tanta coisa a se compartilhar, tantos sonhos e promessas não realizadas e um rumo à se tomar em meio ao vendaval.. Ninguém escapa assim de você ... de nós na verdade.

E você morreu dentro de mim sinto te informar e você me doia agudo e isto foi meu mal te quis demais, O veneno foi o mais forte que tive pra me libertar ou melhor o que era bom pra este coração já não é agora...

Talvez ninguém seja livre ao teu lado e por isto te deixei livre pra que você ficasse sozinho (SEMPRE)!

Já não toco no assunto, fiz isto parar e me tornei o que sou graças a você meu nobre vagabungo.

Termino ao som de Último Romance (Los Hermanos)